domingo, 14 de novembro de 2010

Serpentes Emplumadas

Rastejam a teus pés
Apalpando o terreno
Hipnotizam o olhar
Com uma dança irregular

Dão a provar
O seu próprio fruto
Proibido como a felicidade
Que se esfuma pelo ar

Ao nascer do Sol, fugindo à verdade,
Desaparecem, muito esquivas,
Para, na chegada da próxima lua,
Regressarem, ainda mais furtivas

Emplumadas, como pavões
Falsas, como serpentes
Acendem a brilhante fornalha das paixões
O veneno deixa os sentidos dormentes

1 comentário:

Vanessa disse...

aqui está o meu blogue :)
vanessa
bang bang